Governo eleva IPI de importados em até 55%.

A cada dia que passa mais tenho indignação com coisas que acontece nesse país, e que sempre nós (os consumidores) que se ferra. Ao invés do governo forçar as fabricantes nacionais a fabricar carros no padrão de qualidade e equipamentos existentes nos importados, nos obrigam a comprar as "CARROÇAS brasileiras" que são carros "pelados" de itens de série, a grande maioria são carros ultrapassados que já saíram de linha em outros países, além dos preços exorbitantes não chegam aos pés de carros como da KIA, Hyundai, Mercedes, BMW etc... Até os chineses estão bem mais competitivos.


 Veja abaixo a notícia completa!


  O governo acaba de anunciar uma medida que aumentará a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos importados (carros e caminhões). Segundo o ministro da fazenda, Guido Mantega, a aliquota atual de 7% a 25% passará a ser de 37% a 55%, dependendo da cilindrada do veículo. A medida deverá impactar os preços dos automóveis em até dois meses. Serão atingidas de 12 a 15 empresas e metade das importações atuais. 

A decisão também atinge veículos produzidos no Brasil, mas que não possuem pelo menos 65% de seu conteúdo fabricado no país. Isso deverá encarecer em até 28% os veículos afetados. Mantega esclareceu que os carros de motor até 1.0 terão IPI de 37%, os modelos de motorização de 1.0 a 2.0 terão imposto entre 41% e 43%. Em ambos os casos, é um acréscimo de 30% sobre o valor atual. 

Um comunicado oficial ainda não foi divulgado, mas a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos) já estima que um carro com preço de R$ 30 mil atualmente vai passar a custar cerca de R$ 37.500.

A Abeiva ainda aponta que, apesar de existirem modelos já importados em estoque, a medida poderá afetar os preços deles já amanhã, uma vez que o IPI é pago quando o carro é nacionalizado, e nem todas as unidades que estão nos pátios das distribuidoras já passaram pelo processo.

Para evitar o pagamento da nova alíquota, as montadoras deverão provar que possuem mais de 65% de centros de desenvolvimento no Brasil, além de atender a pelo menos 6 de 11 requisitos exigidos pelo governo, entre eles fabricação de motores, embreagens, câmbio, pintura e estampagem. A regra também isenta modelos produzidos no Mercosul e México. 

Segundo o ministro, o objetivo da medida é estimular a competitividade dos veículos nacionais, e faz parte do plano Brasil Maior, criado pela presidente Dilma Rousseff para valorizar a indústria. Mantega afirma que a medida é válida até dezembro de 2012. "O mercado brasileiro deve ser usufruído pelas empresas brasileiras e não pelos importados", declarou Mantega, que acredita que isso deverá estabilizar também os postos de trabalho industriais no país, e evitar a "expotração de empregos". (colaborou Diogo de Oliveira)



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