Acaba de ser apresentada em Genebra (Suíça) a nova geração do Mercedes-Benz Classe A. O design segue as linhas do carro-conceito mostrado no ano passado aqui, no Salão de Xangai (China). A nova geração do modelo começa a ser vendida no Brasil no início de 2013 e vem para brigar diretamente com as novas gerações de BMW Série 1 e Audi A3.
Segundo o vice-presidente de vendas da marca alemã, Philipp Schiemer, há possibilidade inclusive de o modelo ser fabricado no Brasil. "Estamos estudando sim", afirmou o executivo à revista Autoesporte, durante a cerimônia.
"Esse carro tem tudo para fazer sucesso no Brasil. Estamos analisando estratégias com o novo regime automotivo brasileiro", disse, referindo-se ao novo IPI para importados.
O "ex-monovolume" se transformou em um "hatch premium compacto", nas palavras da fabricante, e chega para aposentar de vez a imagem abalada da minivan pequena, que foi lançada em 1997 e sofreu com os turbulentos resultados obtidos em testes – o modelo ficou mundialmente famoso por capotar na prova do alce, na época.
De 1998 a 2005, o Classe A foi produzido no Brasil, sem sucesso nas vendas. Mas não é só a imagem que muda: o novo hatch é o ponto inicial de uma grande mudança na Mercedes.
A marca quer rejuvenescer, tornar-se descolada. Não é à toa que, na apresentação, trouxe até o técnico de futebol da Alemanha, Joachim Löw. "É hora do ataque", brincou o esportista. "Quero ter um plano similar ao do futebol", completou.
Em termos tecnológicos e ecológicos, o novo Classe A será um carro menos poluente, mais seguro e mais sofisticado. "Podemos chamá-lo de smartphone sobre rodas", brincou o presidente da Mercedes-Benz, Dieter Zetsche.
O modelo terá motores modernos, que emitem até 99 g/km C02 e produzem até 211 cv na versão turbo – com injeção direta, transmissão automatizada de dupla embreagem e sistema start/stop.
Fonte: AutoEsporte
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